quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sobre os “ataques” mais recentes à “medicina antienvelhecimento”


Sobre os "ataques" mais recentes à "medicina antienvelhecimento" (leia a notícia e depois meus comentários abaixo)

http://www.consulfarma.com/detalhes_noticias.php?id=134545


1 - Se "vitaminas, antioxidantes e hormônios não funcionam", porque clínicos e endócrinos prescrevem T4 para pacientes com hipotireoidismo? Ou ginecologistas a reposição hormonal para mulheres no climatério? Ou ácido fólico para gestantes? Ou vitamina D para pacientes com osteoporose? Alguém parece que está falando besteira na notícia (possivelmente, ou quem disse ou quem escreveu)...

2 - "Terapias que prometem combater os efeitos do envelhecimento, usando vitaminas, antioxidantes e hormônios, não têm comprovação científica de sua eficácia e podem aumentar os riscos de diabetes e câncer" - Falar é fácil... Cadê os estudos para comprovar isto? Porque SOBRAM estudos comprovando os benefícios no http://scholar.google.com.br/ (será que quem disse isso sequer pesquisou lá?). Ademais, quantos medicamentos "tradicionais" não aumentam os riscos de doenças crônicas, como diabetes e câncer (basta ler as bulas...), em casos de pacientes raros hipersensíveis ou quando mal prescritos/utilizados?

3 - Coibir "a prática da chamada "medicina antiaging" no país? Por que? Será que não sabem que a medicina de auxílio à longevidade com saúde e qualidade (nome mais adequado) é uma tendência MUNDIAL, cada vez mais estudada, ensinada e praticada em todo o mundo? Estaria todo o resto do mundo equivocado, como que experimentando algo como "insanidade coletiva"? E existem bons e maus profissionais em TODA e qualquer área da Medicina: devemos condenar a área em si por uns poucos profissionais que possam praticá-la de forma "inadequada"?

4 - "Estudos mostram que essas drogas dobram o risco de tumores de fígado e aumentam em quatro vezes as chances de a pessoa ter diabetes" - Que drogas? Em que doses? Em que circunstâncias? Afinal, até paracetamol pode intoxicar o fígado e matar, se mal utilizado, como estudos recentes mostram.

5 - Quem trabalha com modulação hormonal bioidêntica de forma bem embasada e ética NUNCA almeja elevar os níveis hormonais de um paciente indiscriminadamente: a busca do bom profissional é atingir níveis hormonais FISIOLÓGICOS, normais, para cada paciente; desde quando é errado buscar restaurar os níveis hormonais de um paciente ao seu normal, para trazer-lhe saúde? E se o resultado desta saúde for um envelhecimento com menos incapacidade e mais qualidade e bem-estar, este tratamento "antienvelhecimento" não terá sido ético, científico e em benefício do ser humano?

6 - "...médicos que estão propondo essa terapia com o propósito de retardar o envelhecimento são "antiéticos e antiprofissionais" - Realmente, alguém falar isto em um Congresso, sem explicitar BEM motivos plausíveis (provavelmente por inexistirem) para tal, é algo muito ético e profissional mesmo, não? Um exemplo... lamentável.

7- "Nos EUA, não conseguimos muita coisa ao tentar coibir essa prática" - Talvez porque não seja possível suprimir por muito tempo a evolução científica, pela qual cada vez mais americanos (os que fazem uso dela) vivam melhor sem depender de tantos medicamentos, hospitais e tratamentos caros/crônicos (a "Medicina da Doença"). Aliás, digo que até hoje NÃO CONHEÇO quem tenha estudado Modulação Hormonal Bioidêntica, Longevidade e afins com BONS professores que critique o que aprendeu ou não esteja praticando, com bons resultados. Mas afinal, não é historicamente comprovado que o que é novo, cientificamente respaldado, incomode o que é antigo (sobretudo se o "antigo" não se atualiza)?

8 - "Não há nenhum estudo científico sério que ateste algum benefício desses hormônios" - Mais uma vez, parece que está faltando estudo, atualizado, por parte de quem diz isto... Sugiro ao menos uma "visitinha" ao http://scholar.google.com.br/ ...

9 - "Um dos riscos da ingestão desnecessária de vitaminas é a sobrecarga dos rins" - Mais um comentário infeliz e sensacionalista: é claro que a ingestão desnecessária pode trazer problemas, motivo pelo qual o profissional ético e bem capacitado NUNCA prescreve sem necessidade; não é lógico isto?

10 - "Em geral, quem tem acesso a essa tal de medicina ´antiaging´ é a elite. São pessoas que têm acesso ao conhecimento, mas preferem se iludir" - Preferem iludir-se ou fazem melhores escolhas, conscientes, justamente por terem melhor juízo crítico? E menos preconceitos com o que comprovam em si que funciona bem?

Boa reflexão para todos: afinal, é a nossa saúde que está em jogo, pelas informações em que acreditamos ou não.

Um abraço

Ícaro



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Proteínas, porque elas são tão importantes para o nosso corpo?




As proteínas são macronutrientes, responsáveis por reparar e construir tecidos, produzir hormônios e melhorar o nosso sistema de defesa e tem uma habilidade que vem sendo cada vez mais explorada: acelera o metabolismo, que por conseqüência ajuda no emagrecimento.

Por ser um nutriente de difícil digestão, exigindo mais energia do organismo para quebrar os aminoácidos, ela promove uma aceleração no metabolismo. Segundo pesquisadores, a ingestão diária de proteínas promove uma queima de 150 a 200 calorias extras no dia.

Mas todos esses benefícios pelos quais as proteínas são responsáveis só acontecem sob algumas condições. A proteína deve ser magra, ou seja, não adianta comer bife à milanesa ou peixe frito, é preciso consumir peixes, frango sem pele, carnes magras e grelhadas, queijos brancos, ovo cozido ou omelete, leite e iogurtes desnatados e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico).

As proteínas devem entrar em maior quantidade no seu cardápio (pelo menos 30% das calorias diárias), mas sempre respeitando o espaço dos carboidratos e das gorduras saudáveis.

Elas também fornecem os aminoácidos essenciais, que são aqueles que o organismo não consegue sintetizar sozinho, devendo ser ingeridos na alimentação. A deficiência desses aminoácidos essenciais leva à perda de peso e retardo no crescimento das crianças. As proteínas também são fonte de energia.

As proteínas também afastam a fome por um período maior porque os alimentos protéicos têm uma digestão lenta, prolongando a sensação de saciedade. E ainda são capazes de suprimir o efeito da grelina, hormônio que dispara a fome.

Mas cuidado! Doses exageradas podem comprometer o fígado e os rins. O ideal é ingerir 1 grama de proteína por quilo de peso no caso de quem não pratica atividades físicas. Quem pratica atividade física regular (três vezes por semana) pode ingerir de 1,4 a 1,8 grama de proteína por quilo de peso.  Para que você consiga adequar seu cardápio às suas necessidades consulte sempre um Nutricionista para equilibras e balancear sua dieta.









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terça-feira, 29 de maio de 2012

Atividade física não-orientada: Quais os principais riscos?



É muito comum passarmos por parques, praias e ciclovias e presenciarmos pessoas de todas as idades e de ambos os sexos se exercitando através de uma caminhada, corrida, bicicleta, jogo de vôlei, futebol, dentre outras modalidades, sendo que, boa parte delas não treina sob a orientação de um professor de educação física. Sendo assim, até que ponto estes praticantes estão se beneficiando? Eles sabem seus limites ou se estão sobrecarregando músculos e articulações? Provavelmente não, pois não seguem os princípios desportivos, muitos não fazem sequer aquecimento, nem realizam a preparação e fortalecimentos necessários e adequados a cada modalidade. Esta falta de orientação pode custar uma lesão grave, como diversos tipos de tendinites, desgastes articulares, estiramentos e contraturas musculares, rupturas de ligamentos e até mesmo, problemas cardíacos.

Para evitar os casos supracitados e alcançarem mais rapidamente seus objetivos, (estética, performance ou melhora da qualidade de vida e saúde) estes praticantes deveriam, após realizar uma avaliação médica, procurar um professor de Educação Física para realizar avaliações periódicas, um planejamento individual, bem como incluir a musculação neste plano de treino, para preparar as articulações e músculos solicitados na sua atividade física de rotina.

Danos mais comuns causados pela prática de atividade física não-orientada:

Em relação aos membros inferiores, tendinite patelar, condromalácia, lesões de menicos e ligamentos, contraturas e estiramentos musculares (comumente nos músculos do quadríceps, ísquios tibiais e panturrilhas), diferentes lesões no quadril, dores pelo excesso de impacto e sobrepeso, são alguns dos danos que podemos citar gerados por atividades físicas sem orientação e executadas de forma incorreta, conforme os exemplos abaixo:

1- Pedalar com o banco muito baixo, o que impede o movimento completo da extensão do joelho (o ideal seria o banco estar na altura do quadril);
2- O uso de caneleiras nas caminhadas que prejudica e modifica a biomecânica do movimento;
3- Esportes praticados em piso duro como futebol, vôlei, basquete, tênis, entre outros... que promovem alto impacto, e, devido a fraqueza muscular, o risco de entorses torna-se mais elevado;
4-  O uso de tênis inadequados, sem amortecimento (com a sola muito fina), que promovem maior impacto nas articulações, podendo gerar, além das lesões supracitadas, inflamações na tíbia (síndrome do estresse tibial medial), fascite plantar (inflamação na parte medial da sola do pé) e esporão de calcâneo (uma calcificação no calcanhar gerada pelo excesso de impacto);
5- Quanto aos estiramentos e contraturas musculares, os músculos da coxa e da panturrilha são os mais atingidos, por estarem presentes na maioria das atividades e não serem aquecidos, fortalecidos e alongados adequadamente.

Em relação à coluna vertebral, os movimentos mais prejudiciais são aqueles que exigem permanência em uma mesma posição, em especial na flexão ou na hiperextensão do tronco, como também aqueles que promovem compressão sob as vértebras (impacto). A região lombar é a mais afetada, principalmente pela falta de alongamento e fortalecimentos específicos desta região em conjunto ou não com a prática de atividades físicas com alto impacto. Este quadro pode provocar lesões e deformidades como hérnia de disco, pinçamento do nervo ciático e hiperlordose lombar. Seguem abaixo alguns exemplos muito comuns:

-  Pedalar com o banco muito distante do guidão, o que leva a uma flexão de tronco constante, o que gera uma compressão dos discos intervertebrais lombares e uma postura cifótica inadequada, sobrecarregando a coluna cervical;
-  Surf e body board durante a remada, o movimento de passe com peito no futevôlei, ambas as atividades exigem a hiperextensão, comprimindo a região lombar e gerando uma postura lordótica inadequada;
- Todas aquelas de alto impacto, como a corrida e esportes em geral no piso duro, pois geram movimentos consecutivos de compressão;
Tênis inadequados nas atividades supracitadas, que levam ao aumento da compressão, em especial na região lombar, sobrecarregando os discos intervertebrais.

Em relação aos membros superiores, as articulações do ombro e cotovelo sofrem com a presença de bursites, tendinites no manguito rotador, degenerações na cartilagem do ombro e epicondilite medial e lateral nos cotovelos. Seguem abaixo alguns exemplos de atividades físicas que causam estas lesões:

- Realizar barras, paralelas e flexões frequentemente (movimentos que exigem um preparo músculo-articular das articulações do ombro e cotovelo);
Jogar tênis e frescobol (movimentos repetitivos de rotação interna e externa que sobrecarregam os ligamentos do ombro e cotovelo podendo gerar tendinites em ambas as articulações);
- Nadar (rotações repetitivas em todos os nados que sobrecarregam a articulação do ombro);

Quanto ao risco de problemas cardíacos, este aumenta drasticamente em atletas de final de semana, que na grande maioria são indivíduos mal condicionados, destreinados, acima do peso, com péssimos hábitos de vida (má alimentação, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo, colesterol, glicose e pressão arterial elevados) que apenas praticam seu esporte preferido 1 vez por semana. Este risco ocorre devido à falta de estímulo ao coração durante a semana e ao longo da vida, ou seja, pela ausência de exercícios aeróbios que deveriam fazer parte da rotina destes praticantes. Sendo assim, qualquer estímulo mais intenso, como por exemplo numa partida de futebol de final de semana, pode elevar a frequência cardíaca além do que o coração suporta, aproximando-se ou ultrapassando 100% de sua capacidade, o que pode ser fatal, ocasionando uma parada cardíaca.


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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Chá verde...


O consumo de chás é um excelente coadjuvante na busca do bem estar e qualidade de vida. A reeducação alimentar tem sinergia positiva com o uso de alguns chás em determinadas etapas do tratamento nutricional, sendo importante contar com a prescrição de um profissional habilitado quando se for iniciar o consumo de alguma erva. Portanto, conheça um pouco mais sobre o chá verde.

 O chá verde é produzido a partir das folhas da Camellia sinensis. Suas folhas são colocadas no vapor e depois secas, processo que preserva os ingredientes naturais e nutrientes, impedindo a oxidação da planta. As substâncias que conferem as propriedades benéficas do chá verde são os polifenóis e catequinas. Sua principal ação é de antioxidante, que combate o excesso de radicais livres do organismo. Os radicais livres em excesso aumentam o envelhecimento precoce, propiciam o aparecimento de câncer, aumentam risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e problemas vasculares. 

O chá verde também auxilia na redução das taxas do colesterol LDL (que em excesso é prejudicial à saúde), na redução de formação das placas de ateromas (arteriosclerose) e diminui a formação de ácido úrico no organismo.

Além  disso,  auxilia  também  no  processo  de  desintoxicação  do  organismo  e  tem  efeito termogênico, ou seja, auxilia no emagrecimento.

Portanto, pode-se considerar positivo o uso desse chá em nosso dia a dia, atentando-se para alguns cuidados.


- Não utilizar quantidades excessivas do chá: de 3 a 4 xícaras por dia é o ideal.
- Não prolongar por mais de 2 meses seguidos o uso do chá verde.
- Não consumir próximo às principais refeições, pois possui alguns fatores antinutricionais quprejudicam a absorção de alguns nutrientes.
- Para as pessoas que tem sensibilidade à cafna, não consumir depois das 16h.
- Grandes quantidades podem irritar o estômago.
-  Grandes  quantidades  não  devem  ser  consumidas  por:  gestantes,  lactantes,  hipertensosdiabéticos,  portadores  de  úlceras  gástricas.  Para  essas  pessoas,  somente  com  prescrição  dalgum profissional habilitado.

Modo de preparo:

Infuo: para cada 300ml utilizar uma colher de chá rasa da erva desidratada. Esquentar a águantes do ponto de ebulição. Para efeito estimulante da cafeína, deixar a erva por 5 minutos nágua e coar o chá. Para efeitos antioxidantes e menor estimulante: deixar as folhas em águquente por 10 segundos, desprezar a mesma e verter nova água, deixando de 5 a 10 minutos. Beber em seguida ou armazenar na geladeira ou garrafa térmica por, no máximo, 24h.

O  ideal  é  preparar  o  chá  em  casa  e  não  utilizar  os  saches   prontos,  pois  não  sabemos  a procedência   e   qualidade   da   erva,   além   dos   saches   possuírem   alguns   conservantes   e substâncias antifúngicas para preservão do chá.

Dicas práticas para o preparo:

- Vo pode obter uma chaleira elétrica, não precisando de um fogão para esquentar a água.
-  Compre  uma garrafa  térmica  de  aço  inox  e  mantenha  a  água  ou  seu  chá  quente  por maitempo.
- Hoje em dia tem diversas opções de difusores no mercado, um mais prático do que o outro, escolha o seu:



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