terça-feira, 22 de abril de 2014

Chupeta vale a pena ou não?



Quando questionados a esse respeito, a maioria dos profissionais de saúde não recomendam  seu uso, mas as famílias frequentemente a oferecem a suas crianças com base no saber comum, passado de geração a geração, que afirma que a chupeta acalma a criança.
A chupeta é praticamente uma peça do enxoval do bebê, um acessório bastante popular mas é um assunto controverso também. O assunto é polêmico, e a resposta à pergunta da mãe pode variar na dependência do que o profissional consultado (psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, pediatra, otorrinolaringologista, infectologista) deseje privilegiar.
Diante da necessidade de oferecer aos  profissionais subsídios para orientar os pais, a  Doutora em Pediatria Silvia Diez Castilho da PUC de Campinas publicou um artigo com o objetivo de resgatar a história da chupeta e fazer um levantamento multidisciplinar da literatura, buscando prós e contras do uso.
O artigo mostra curiosidades históricas sobre a chupeta, mostra  evidências de que os precursores da chupeta foram empregados desde o período neolítico para acalmar as crianças. Bolinhas de pano que continham alimentos e  em casos de fome ou dor podiam ser molhadas em brandy ou conter opiáceos. Isso fazia as crianças dormirem. Outras, feitas de materiais não perecíveis, resistiram ao tempo.
A chupeta é uma forma de satisfação, ainda que parcial, das necessidades emocionais da criança não amamentada. No entanto, a literatura apresenta mais efeitos deletérios do que benéficos da chupeta, como: induz o desmame precoce, aumenta risco à cárie e às  infecções e parasitoses, provoca alterações na dentição e na fala, entre outros.

O objetivo dos profissionais de saúde é informar e orientar mas a decisão de  introduzir ou não chupeta é da família. Para que todos  se posicionem a respeito deste tema, creio que é importante a leitura deste artigo para avaliar os diferentes aspectos da saúde da criança que podem ser comprometidos pelo uso da chupeta.


Vale a  leitura: